Tenho várias amigas que também têm 3 filhos, como eu. Sentem, como eu, a elasticidade do coração, parecendo que estica, estica, estica como um balão e alcança todas as pontinhas afastadas, onde estão cada um dos seus filhos. Sentem que para cada um têm de ter um suporte de amor e ternura igual, mas uma forma, estratégia, alcance diferente, pois sabem que cada um é diferente do outro. Sentem, como eu, o esgotamento ao final do dia. Têm, como eu, o espírito prático que lhes devolve a rapidez de atuação e lhes dá uma descontração natural para coisas que poderiam parecer mais complicadas a outros olhos. Fazem, como eu, trinta coisas ao mesmo tempo, exercitando uma capacidade dada pelos anos e por três filhos seguidos e (muitos) anos de fraldas em casa. Desdobram-se, como eu, em atenções e prioridades, gerindo um equilíbrio nem sempre fácil entre logísticas, afazeres, prazeres, hobbies e calendários e filhos, mimo e atenção. Sentem, tal como eu, que mesmo que mais crescidos, os filhos, serão sempre mestres na absorvência que fazem da atenção da mãe. Exasperam, como eu, quando lhe sugam o tutano e reclamam para si próprias, mães normais, uma vida pessoal equilibrada e preenchida. (Esta, devolve-lhes também a paz de que precisam). Têm, tal como eu, companheiros de projeto de vida, com quem partilham, vivem, dividem, amam e sofrem. Sentem, como eu, o amor partilhado e o bem que isso faz à pele, ao corpo, à disposição, à alma.
Estas minha amigas são mestres na maternidade vivida e dividida por três, como se os seus corações fosses elásticos, como digo às vezes, nesta viagem vitalícia de ser mãe para sempre.
E depois tenho outras que só têm um filho, ou dois, ou nenhum. E são maravilhosas também, com sintonias comigo que as trazem para mim, gerando um cumplicidade boa de gente que se gosta.
Mas de facto, na correria de vida que temos, com trabalhos esgotantes e absorventes, com solicitações que nos agendam os dias, com preocupações pendentes e com logísticas para gerir, equilibrar os afetos dos (vários) filhos com qualidade, fazê-los crescer completos e verdadeiros, será certamente o maior desafio. Tenham eles a idade que tenham. Por isso, acho mesmo que a natureza é feminina, do mais feminina que há, ehehe...
E hoje, podendo este post ser sobre amigas do peito, quis torná-lo sobre mães. De três...
PS. É avassalador o "baque" que me dá quando vejo fotos como esta. É que o tempo passa, de facto, sem contemplações e tão rápido que nos atordoa, às vezes...
E depois tenho outras que só têm um filho, ou dois, ou nenhum. E são maravilhosas também, com sintonias comigo que as trazem para mim, gerando um cumplicidade boa de gente que se gosta.
Mas de facto, na correria de vida que temos, com trabalhos esgotantes e absorventes, com solicitações que nos agendam os dias, com preocupações pendentes e com logísticas para gerir, equilibrar os afetos dos (vários) filhos com qualidade, fazê-los crescer completos e verdadeiros, será certamente o maior desafio. Tenham eles a idade que tenham. Por isso, acho mesmo que a natureza é feminina, do mais feminina que há, ehehe...
E hoje, podendo este post ser sobre amigas do peito, quis torná-lo sobre mães. De três...
PS. É avassalador o "baque" que me dá quando vejo fotos como esta. É que o tempo passa, de facto, sem contemplações e tão rápido que nos atordoa, às vezes...
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