quinta-feira, 26 de dezembro de 2013






     (...)  "Também é essencial que cada um mantenha o seu espaço individual. Cada um deve ter as suas atividades e fazer coisas sozinho. Com os Pais, em relação aos filhos, passa-se o mesmo (...)"

-SOBREVIVER AOS FILHOS-
REVISTA PAIS E FILHOS



BANDEJA CHEIA


Preciso disto, eles já sabem. De vez em quando, tenho que ter escapadelas só para mim, para as minhas coisas, para os meus ritmos, para os meus interesses, nem que seja estar só sentada no café da esquina com o meu livro, ou o meu caderninho preto. Se essas escapadelas não acontecem espontaneamente, forço-as de quando em vez. É imperioso que assim seja e faz parte do meu equilíbrio. Eles todos serão sempre a minha prioridade, mas isso não tira a urgência que sinto em ter bocadinhos só meus, sem mais ninguém, a fazer aquilo me apetece em bocadinhos de tempo que me são, às vezes, oferecidos de bandeja! E hoje foi assim... uma filha com programa ao final da tarde, outra com uma avó desde a hora do almoço, pai no ténis, filho mais novo com a outra avó para programa inadiável e achei que era isso, a bandeja estava mesmo à minha frente, não podia recusar aquele manjar dos deuses!!... Voei para a esteticista e, como se calhar as mães extremosas talvez tenham sempre umas pontinhas de sorte, quem sabe, consegui mesmo um buraquinho para que me atendesse, tratei lá de mim, relaxei, descontraí, cheguei, estive em casa um pedaço grande de tempo sem mais ninguém, li, ao som de música na rádio de eleição e sem ninguém atrás a desdenhar, porque oh mãe, essa rádio não!, elenquei, COM CALMA, uma série de coisas que tenho para fazer a partir de amanhã, preparei o jantar de TODOS com calma também e preparei-me para ir ao cinema, pois afortunadamente, o filme que quero ver dá HOJE em hora adaptável a isto tudo! Hum, programinha bom para final de dia!
Daqui a 15 minutos chegarão todos a casa outra vez e a minha saída para o cinema já vai ser em cima da hora outra vez porque haverão mil perguntas e solicitações à mãe outra vez, porque o pai vai adquirir outra vez aquela capacidade de se tornar invisível, mas não faz mal... insuflei hoje à tarde um bocadinho de bem-estar e, acho, já estou pronta outra vez para ser igual a todos os dias... é que também sei que aparecem sempre, vindas do acaso, bandejas como esta!



domingo, 22 de dezembro de 2013

FELIZ NATAL!!!



Marca a FERRO QUENTE


(Vi hoje num post de uma amiga, a pergunta: "A saudade tem que ser má?")


Há pessoas que não são substituíveis mesmo, que continuam a ficar em nós e para nós de forma única, como aquelas que ninguém poderá igualar, porque tiveram um peso e um significado, porque deixaram uma marca que vai furando a pele, mistura-se com a epiderme, entra mesmo lá para dentro para a hipoderme, apanha o tecido adiposo, que está colado aos orgãos, depois o fluxo sanguíneo e pronto, já não a apanhamos, fica a fazer parte de nós para sempre, quase como uma marca de ADN!
A imagem deles será sempre essa, fazem parte de mim, identificam-me, caracterizam-me, confundem-se com a minha maneira de ser pessoa e às vezes, vêm para fora com a força da lembrança que tenho, do sentir que sinto, com aquilo que deles falo, testemunho, conto, relato. Assim, sei que ficarão para sempre!

No Natal, mais do que noutras alturas, esta marca a ferro quente quase salta cá para fora e quero-os aqui comigo, quero ver-lhes a cara, o sorriso, quero ouvir-lhes a voz, quero sentir dele a segurança paternal e lapidar na minha vida, fazendo-me sentir que nada de mal me aconteceria e dele, o sorriso e a ternura de irmão mais velho, tão diferente de mim, mas tão cúmplice e amigo, nas diabruras, nas confidências. 
No Natal, tudo isto fica colado à emoção assim de forma mais instantânea, sem que me aperceba, sem que force ou faça por isso. A lágrima está sempre mais ali à mão, a voz entrecorta-se por tudo e nada, paira no ar uma nostalgia teimosa que teima em entrar cá em casa, mesmo nos momentos felizes, mesmo em modo quase-férias, mesmo na minha zona de conforto.
Depois, olho à minha volta e vejo que tenho que estar feliz, mesmo que essa nostalgia da saudade me continue a invadir, que tenho que agradecer, que tenho que ser grata e reconhecer que tenho o que é tão importante: três filhos maravilhosos e saudáveis, um homem completo, equilibrado e lindo, a meu lado, companheiro, amigo, mais-que-tudo delicioso, uma mãe e irmão mais novo tão importantes e únicos para mim, uma família alargada tão grande, variada e bonita, uma profissão que adoro, apesar de todos os desencantos que a atingem, amigos, amigas, enfim... 
Sei que esta saudade não vai acabar nunca, porque sei que vou continuar a querer sempre tê-los perto de mim, com uma teimosia egoísta própria das pessoas que são normais (acho eu...), mas também sei que esta saudade será serena, calma e que não ofuscará o resto, mesmo que haja num dia ou noutro, uma lágrima mais grossa a rolar.
E é assim, com uma nostalgia (quase) serena que tento entrar em modo- contagem-decrescente-para-o-Natal, lembrando-me deles, daquilo que foram (e são) para mim, lembrando-me do que deles conto, lembrando-me do efeito que ainda têm na minha vida, lembrando-me do sorriso diário dos meus filhos, da presença do meu mais-que-tudo, da luzinha do meu presépio, do bulício único e insubstituível da minha casa e então sei, tenho mesmo a certeza, que aquela marca a ferro quente já está misturada com a pele, como uma cicatriz, faz parte de mim e que tenho, mesmo assim, o mais importante para todos os Natais.

FELIZ NATAL PARA TODOS! 

segunda-feira, 16 de dezembro de 2013



BARULHO DAS LUZES?


Hoje disse-lhes que os gestos falavam. Íamos fazer um jogo de gestos falantes, sem som.  - Oh Paula, tu dizes cada coisa, disse-me com ar resignado... É das mais velhas, inteligente e já experiente neste contexto escolar em que passa os dias. Tem uma inteligência prática apurada, um vocabulário rico e experiências de vida diversificadas que a ajudam a ser assim, crescida e a conseguir falar connosco, em muitos momentos, como se fosse um bocadinho como nós, adulta. Sei que é só um bocadinho, pois noutros momentos é a menina de 5 anos que é, mas há vezes em que me interpela assim, desta forma desafiante. Este jogo dos gestos falantes fez-me lembrar do poder do gesto, da força que lhe está implícita e da fonte de mensagens que o gesto pode ser. E lembrei-me de gestos cá de casa, assim simples, rotineiros, nossos, especiais...

Gosto de pôr velinhas no presépio e gosto de o ver iluminado, com um foco de luz ténue e suave que lhe realce as sombras e que à noite, quando a casa quase dorme, o faça parecer especial. Já se metem comigo cá em casa, porque esta é praticamente a única exigência que tenho para este cantinho de Natal que todos os anos compomos em família. Já tivemos o presépio de imensas maneiras e de muitos materiais. Vivo com um artista, eu sei, que gosta de criar, compôr, inventar e as coisas resultam-lhe sempre bem. Eu delego, admito, tenho um cariz muito mais prático e confesso que não tenho muita paciência para esses pormenores estéticos, sobretudo quando vivo com alguém tão criativo que me substitui muito bem nessa área. Mas velinhas, o presépio tem mesmo de ter, sem exageros, só para dar um apontamento de luz, brilho, leveza! Há alguns anos que não variamos muito... é um presépio composto por meia dúzia de bonecos gorduchos, com ar bonacheirão, cores suaves e ar simpático. À volta tem uma cabana de madeira e depois, pai e filha do meio (os artistas do domicílio...) compõem o enquadramento cénico. Algum verde a rodear, um céu pintado ao sabor da criatividade do momento, um tapete de musgo. O sítio onde ele fica é consensual: elevado, central, para que reine, imponente, como centro do Natal. 
Este mistério de amor de que fala o Natal, esta quadra maravilhosa que todos os anos nos é oferecida assim, desta forma gratuita, pode passar despercebida, tal é a força de tudo o que constela à sua volta e que tem som e outras luzes e outros barulhos e outras mensagens e outras vozes. Este mistério de amor que todos os anos se renova no Natal e que passa para nós com a força da família, da amizade e da fraternidade, pode ficar perdido no barulho das luzes e eu, tento que aqui, no nosso núcleo, na nossa casa, ao mesmo tempo que há bulício de gente barulhenta, numerosa e apressada, ao mesmo tempo que há pressas, correrias e logísticas para gerir, porque somos assim e vivemos num mundo assim, ao menos o presépio tenha, suavemente e sempre, um foco de luz. Este gesto, eu sei, tem uma mensagem, eles já a perceberam e há-de passar gerações!!

sábado, 14 de dezembro de 2013




PARABÉNS BLOGOSFÉRICOS...



... do verbo em Latim BEARE, que quer
dizer, aquela que traz felicidade...
Eram 6.30 da manhã e estava escuríssimo ainda. Atravessei a sala e fui deitar-me ao seu lado, abracei-a, dobrei a almofada para elevar mais a cabeça e ali fiquei mais alguns minutos antes da alvorada definitiva que não tardava já. Ela dormia profundamente, mas reagiu ao toque, chegou-se mais para lá um pedacinho e eu consegui enroscar-me naquele corpo que já não é de menina, num tamanho de cama já adulto.  - Está enorme, a minha filha, uma mulher, especial e única, eu sei. Ali fiquei, não querendo sequer que a respiração entrasse pelo silêncio adentro e quebrasse aquela magia, pois sei que aqueles minutos iriam ser eternos só enquanto durassem. O dia iria romper já de seguidinha e com ele o alvoroço de uma rotina que se instala, sobranceira e eu fiz daquele momento qualquer coisa só minha, secreta, decerto passaporte de bem-estar para um dia inteiro que ia chegando.

Abençoei-a, agradeci muito por ela, pedi a Deus que a proteja muito e saboreei aquele pedaço silencioso de amor entre mãe e filha e filha e mãe. A seguir, outros pedaços ruidosos de amor, com os outros dois filhos a saltar-lhe para cima e a cantar-lhe os parabéns, todos de pijama, ensonados, preguiçosos...

Não sei se vou escrever sempre de cada vez que um dos meus filhos celebrar o seu aniversário, como o fiz aqui (http://agridoceedoce.blogspot.pt/2012/12/beatriz-o-seu-bisavo-paterno-tera-sido.html, ou aqui (http://agridoceedoce.blogspot.pt/2013/06/o-meu-agridoce.html. Não penso muito nisso, escrevo quando me apetece, o que me apetece e pronto, respondendo ao tal apelo interior que surge assim, do nada, que às vezes assume o espaço e o tamanho de tudo. E hoje foi assim. A minha filha mais velha fez 16 anos e o meu coração e o meu pensamento encheram-se de recordações, de imagens, de momentos, de memórias que me constroem a mim como mãe e a ela como filha e irmã. Ela já me deu tanto... sei que vai continuar a crescer e a fazer aniversários, a preencher-me os dias assim, mesmo quando eu já for velhinha e ela, uma mulher crescida e autónoma, que tome então, conta de mim. Sei que vai continuar a dar-me este amor descomedido, disfarçado de vida normal, de rotinas, de zangas e opiniões. Sei que está a ficar uma mulher interessante, decidida, determinada e sensível. E por tudo isto que sei e mais coisas que não cabem aqui, pois são exclusivas do meu coração elástico de mãe, aqui lhe deixo um beijinho de parabéns, do tamanho infinito desta blogosfera... é que hoje, eu tinha mesmo que dizer isto!!



quarta-feira, 11 de dezembro de 2013




CADEIRÃO VERDE, EU e meia hora DELICIOSA!!!


Estava um frio de rachar, embora fosse ainda cedo e ri-me com ele, dizendo-lhe o que a minha avó Lurdes me dizia: "ande o frio por onde andar, no Natal cá vem parar!"... Achou graça e já não sei como, entre um leva-e-trás-qualquer de uma das irmãs aqui e ali, ficámos os dois sozinhos em casa, por momentos, a "saborear" uma grandessíssima constipação, acompanhada de dores de cabeça, nariz entupido, corpo mole, pasmaceira e cansaço geral, muito geral. " - Hoje não há treinos, Pedro, futebois e afins, tomas já um banho quente, vestes o pijama, deitas-te aqui no sofá, tapas-te, ficamos aqui os dois este bocadinho até eu ir buscar a mana e faço-te um chá de limão quentinho com mel, boa? Vais ver que melhoras e eu também". Acedeu rapidamente, com uma prontidão que demonstrava bem o modo gripal, em que estava. Fiz rapidamente o prometido, e bebi também o chá, muito quente, com muito limão e muito mel. Enroscámo-nos os dois, cada um em seu canto, ele no sofá e eu no cadeirão verde, pele de pêssego, mas não da cor do pêssego, cor do mar em maré cheia, em dias de sol, numa praia qualquer (lembrança que torna qualquer dia de inverno mais bonito!). O bendito cadeirão tem um encosto para os pés e outro para a cabeça. Se empurrarmos para trás, os pés levantam e ficamos em modo cama; tem um comando do lado direito com uma variedade grande de massagens: zona lombar, cervical, dorsal, pernas, pés, pescoço. Não me atrevi a acioná-lo. Achei que era cedo para estados de graça assim, como os da noite descansada, afinal, o sol ainda não tinha baixado, não há necessidade de forçar a sorte, mas fiquei ali, um bocado grande, enquanto ele também dormitava ao meu lado, no sofá, descansado. Já nem me lembro desde quando tenho este cadeirão! É incrível como temos as coisas, passamos por elas e não as vemos, não lhes ligamos importância, até um feliz acaso nos juntar, num pedacinho de vida qualquer. Atrevi-me a levantar-me ainda para ir buscar os phones do Ipad, naveguei um bocadinho na Net e descobri-a (http://www.youtube.com/watch?v=-onQcF95pfs ) por acaso (não a conhecia...), inseparável com o seu violino. Foram 30 minutos, não mais! O dia continuava a correr ali ao lado, implacável com as suas logísticas para gerir e os seus horários para cumprir e acertar e conciliar, mas fui ao céu e voltei, se é que isso é possível em 30 minutos, uma mísera meia hora!
De repente apercebi-me que quase nunca me sento, ou deito neste cadeirão, mesmo à noite e que se contam pelos dedos de uma mão as vezes que uso os phones e que oiço música assim, sem mais nada e só porque me apetece. Ainda bem que apanhei esta boleia, deste estado gripal. De vez em quando, enquanto duravam esses 30 minutos, via-o a olhar para mim sorridente. Devia estar a achar um piadão à mãe estar assim enlevada, a "curtir", como me dizia...  - Pois é filho, pensei, se calhar tens razão... às vezes acho que sou mesmo parva por estar tão preocupada com tudo o mais e o resto que existe à nossa volta, e por deixar este cadeirão maravilhoso só para vocês!!
E, implacável como o resto do mundo, lá tocou o telefone e lá tive que sair outra vez, mas agora já não me importei, porque eu e o cadeirão VERDE, descobrimo-nos mutuamente e isso agora será para sempre, prometo!




sábado, 7 de dezembro de 2013




MADIBA

(*)

Há pessoas que passam pela vida e existem só, sem fazerem nada de especial, sem terem grandes arrebatamentos, sem levantarem grandes questões, sem se preocuparem muito com muitas coisas. Vão vivendo, ao sabor das circunstâncias, adaptando-se com alguma rapidez ao que as rodeia e isto porque assim não questionam, nem arranjam assunto para pensar. Não vivem, só existem... Conheço muita gente assim e às vezes, quando estou mais cansada, mais desalentada, naqueles dias cinzentos que todos temos às vezes, acho que essas pessoas são mais felizes, mais despreocupadas. Sei que, felizmente, essa sensação é tão volátil como o cansaço desesperado que vai e vem e ainda bem, pois sei, no mais fundo de mim, lá onde moram aquelas verdades verdadeiras que nos estruturam e que não são cinzentas, que essas pessoas não são MESMO mais felizes... são mornas, indiferentes, insonsas, sem sabor! Podem até entreter-nos, conviver connosco de forma agradável e sem grandes ondas, mas de INTERESSANTE nada têm, MESMO!!! 

Depois, acho que haverá aquelas pessoas "intermédias", que vão vivendo assim como estas primeiras, mas que têm também, de vez em quando alguns acessos de "mais qualquer coisa que não só a normalidade de todos os dias" e estas, aquando desses felizes episódios, ganham assim cor e forma e sabor e chamam-nos a atenção e interpelam-nos, mesmo que só por momentos e mesmo que depois voltem ao marasmo de todos os dias e por fim, acho que há depois aquelas pessoas verdadeiramente geniais que passam diretamente para os livros de histórias que ensinarão gerações e depois, logo a seguir, instalam-se no nosso coração e pensamento e memória, para nunca mais de lá sairem.

Não me lembro de ter estudado o Nelson Mandela na escola. Ele foi aparecendo no entendimento da minha geração, assim, ao sabor das notícias que sabíamos do mundo e, sobretudo, depois da sua libertação, surgiu como um símbolo de resistência, liberdade, superação, exemplo.
Agora, "passando os olhos" pela sua vida, acho interessante que seja um de 13 filhos, oriundo de uma família tribal; que tenha sido filho da 3ª esposa de seu pai; que se tenha recusado a seguir os desígnios que lhe estavam destinados pela família; que se tenha sentido interpelado por acontecimentos vários que lhe aguçaram o espírito crítico e a sensibilidade para as diferenças e para a necessidade de as enquadrar com igual respeito,; que de todas as tradições onde nasceu e cresceu, tenha retido frases, apontamentos, episódios que cimentaram depois o seu desejo de liberdade e, sobretudo, de igualdade; que tenha tido uma infância onde pôde ouvir histórias ancestrais e fábulas e mitos, contados pelos mais velhos; que se tenha revoltado sempre contra o que achava injusto; que na prisão, privado de tudo, tenha aprendido a pensar a longo prazo, já que achava que "as questões que hoje atingem a humanidade, exigem mentes treinadas"; que mesmo na prisão tenha conseguido manter o contacto com personalidades importantes e tenha agido, sido interventivo e atuante; que depois de ter sido libertado se tenha conseguido adaptar a um mundo vários anos diferente; e que, por todo o testemunho de vida que teve e que deixou, se tenha tornado intemporal e que, por isso, tenha passado diretamente para o meu (nosso) coração.
E sim, hoje contei ao meu filho mais novo, quem foi este homem, porque o acho (achamos) tão importante e porquê que, como ele me dizia, todas as televisões só falem nisto... é que há pessoas assim, filho, que marcam a nossa história com uma tinta permanente, e ainda bem, porque o que têm para nos contar, não acabará nunca, de tão grande que é...
Acho que ele percebeu a mensagem...


(*) Nome do clã Thembu a que Nelson Mandela, originalmente pertencia. É também o nome de um Chefe Thembu do século XIX.
Palavra que define um tratamento carinhoso e respeitoso.

(Wikipédia)