quarta-feira, 31 de dezembro de 2014



MEU QUERIDO BLOG:

Amo este blog de coração e fará sempre parte da minha vida, como um pedaço de carne que está pegada à pele e da qual não nos desfazemos, porque é nossa e porque não faz sentido deixarmos de ter um pedaço físico de nós...
Mesmo quando não me apetece escrever ( o que é raro...), ele faz parte, está aqui, vigoroso e espaçoso, dando-me largueza para eu poder estender-me por ele todo... e por isso hoje, nas últimas horinhas de 2014, um ano que foi cheio de tudo e tão bom, tenho que servir-me de novo do seu fiel espaço, transformá-lo assim em tela para escrever e/ou grito para o universo e REGISTAR nele que tudo o que preciso é só e srmpre tudo isto que ponho aqui.... OS MEUS, COMIGO E EU COM ELES!!! 
Só com isso serei feliz... Achei que hoje, mais uma vez, o meu blog não se importaria de ser o meu fiel testemunho disso e eu agradeço-lhe, que sou miúda educada!!!!
UM BOM ANO PARA TODOS!!!!



sexta-feira, 26 de dezembro de 2014







PEDAÇOS






Tive e tenho tudo isto por estes dias. Sei que sou a pessoa mais feliz do mundo, mas falta-me sempre um pedaço, ou melhor... dois!
Num impulso egoísta, queria-os aos dois aqui ao pé de mim, de nós, para tornar este pack ainda mais feliz e completo.
Assim, juntinho a mim, os dois, como sempre, na vida lá DE TRÁS, aquela que me construiu e edificou como pessoa, mulher, irmã e mãe.
E é inevitável, por estes dias, sentir-me assim... feliz, mas tão, tão cheia de saudades... 
SÓ POR ISSO, SEI QUE PERMANECEM EM MIM!!


segunda-feira, 22 de dezembro de 2014





CINDERELA...


Tudo o que me apetecia era um duche quente, umas meias de lã, uma caneca de chá de menta e um compacto de episódios das minhas séries da Fox. A lareira acesa também podia ser, hum, tão bom... Sentia o cérebro vazio, ôco e o corpo moído de cansaço. Gelei quando me lembrei do compromisso à noite! 
-Céus, a sério? Não acredito... Ainda tive a tentação de lhe dizer que fosse sozinho, mas não fui capaz. Arrastei-me para o duche e acho que transpus para aqueles momentos em que me arranjava, toda a minha rabugice de menina pequena que tem que fazer uma coisa contrariada. 
Mas lá me arranjei, não podia faltar, pois então! Há coisas e coisas...
Fico sempre insegura nestas coisas. A coqueterie nunca será o meu elemento. Dêem-me uns ténis, um estilo casual, acessórios giros, mas práticos e essa sim, essa serei euzinha... Uma Cinderela cá ao meu jeito, agora o resto, pode ser quase um suplício, a sério, mesmo com esta idade... 
Despachei-me rápido e fiquei pronta. A noite passou depressa e foi agradável, sinto-me sempre bem ao seu lado, dá-me alegria e segurança, mas o cansaço persistia e alguma (ligeira) falta de paciência para tanto eventos (forçadamente) natalícios, faziam-me querer ir para casa. De vez em quando lembrava-me da frase do meu filho, -estás bonita, mamã e pensava que, de facto, seremos sempre bonitos aos olhos dos que nos amam e isso é tão bom!
Só isso valeu a noite, a sério...
E de lá, mandei-lhe isto... 
(Opá, tinha que ser...)








terça-feira, 16 de dezembro de 2014




ESTA COISA ...



A intimidade nasce, em primeiro lugar, daquilo que estamos dispostos a partilhar com os outros e depois da escolha desses outros.
Helena Sacadura Cabral, http://hsacaduracabral.blogspot.pt/search?q=fio+de+prumo 


Sempre disse que gostava dela. Acho-a uma mulher prática, segura, guerreira e muito interessante, sobretudo porque é intelectualmente elevada e densa. Quem me segue por aqui, já vai sabendo estes meus gostos e opiniões e hoje, não fugindo à regra, adorei o post sobre a intimidade.

Depois de o ler, fiquei com ele no pensamento...
Também acredito que a INTIMIDADE nasça de uma escolha que se faz. Acredito que se vá construindo pela vida fora. Acredito que é do mais fundo de nós. Acredito que tem um sabor que se vai descobrindo e adorando. Acredito que liga alguém a outro alguém no meio da vida apressada, louca e fugidia de todos os dias. Acredito que rompa, às vezes, em momentos únicos que se tornam sagrados. Acredito que deve ser cuidada como um tesouro. Acredito que tem muitas formas e que passa por muitos gestos, momentos, olhares, ternuras e palavras. Acredito que percorre todo o corpo e também toda a alma. Acredito que ajude a reconhecer, no meio da multidão disforme, aqueles olhos que são meus. Acredito que me faça ver, também no meio dessa multidão, aqueles olhos que têm os meus. Acredito que não cresce se não lhe ligarmos nenhuma. Acredito que às vezes se mostre com dor, lágrima, sofrimento, mas sempre com verdade. Acredito que outras vezes, se mostre com alegria, riso, ternura e silêncio. Acredito que despe corpos e pessoas por dentro.  Acredito que é um dom que quero manter.

E pronto, embora esta coisa não seja exclusiva dos casais que se amam e que, por isso, se conhecem assim, do avesso mais profundo, ao pensar nesta coisa da intimidade, foi em ti que pensei e agora? É que, se calhar, escolhi-te e parece que gosto de ti!



P.S Às vezes ou um bocadinho lamechas... também já se sabe!




sábado, 13 de dezembro de 2014








AMOR MAIOR...







E hoje foi só isto e é só isto que sinto... ESTE AMOR SERÁ SEMPRE MAIOR QUE EU... 
Parabéns filhota!!! 










quarta-feira, 10 de dezembro de 2014





GOSTO DE TI, PAULA...

T. 7 anos


Encontrei-a de fugida numa das lojas do Fórum. Falámos por breves minutos, mas adorei todos os pedacinhos de tempo em que ali estive, porque sempre que estou com ela sinto-me identificada e sinto que o que digo é compreendido, como se houvesse um código secreto de intenções e inferências percebidas por ambas. Nem tenho que me esforçar muito por explicar as razões profissionais disto e daquilo, foi sobre assuntos profissionais que prevaleceu a conversa, há sintonia e pronto e isso é tão bom e (já) tão raro nos dias de hoje.
Admiro-a muito profissionalmente e gosto do seu estilo pessoal também, sei que o que sente sobre a sua profissão é visceral, como aquilo que eu sinto... afinal, as vísceras, estão no mais fundo de nós, misturadas com a derme e epiderme e tecidos e músculos e tudo e às vezes inflamam-nos assim os sentidos...
Não tenho dias de desânimo, acho que não vou tendo tempo para isso, mas sinto sempre buscas eternas de sentido, como se tudo tivesse que ser fundamentado e gritado no fundo de mim. Há dias em que isso salta para fora de mim, aparece por todos os lados, dando-me norte, sul, este e oeste. Há outros dias em que a procura de sentido é maior e a sensação de estar perdida perdura mais tempo. É verdade, acho que pessoas assim como eu sofrerão mais, talvez... quem me manda ser assim tão necessitada de sentido? Podia ser mais fútil, não ligar tanto às coisas... Mas sou assim e pronto, não haverá nada a fazer... ADN's e afins, explicarão isto...

E hoje esse sentido apareceu, no meio de alguma turbulência, agitação e teimosia. Foi fugaz, mas não me escapou e tratei de lhe dar logo todo o sentido do mundo. Uma mãozinha sorrateira passou-me rápida pelo braço e, no meio de uma voz embargada e fugidia, que talvez não se quisesse fazer ouvir, saiu um GOSTO DE TI, PAULA, que me encheu a alma.
Não há outro sentido a procurar, digo-vos eu. Só este é mais que bom e obrigada, amiga, por me fazeres lembrar isso sempre que falamos disto!!





P.S. O título do post, também serve para ti...




domingo, 7 de dezembro de 2014




SUNNY SUNDAY...


Preguicei de manhã. Não há nada a fazer, gosto de ficar na ronha e pronto. Ontem, o filme tardio num dos canais por cabo, levou-me tarde para a cama. Era giríssimo. O sol algarvio, invernoso (quase), mas algarvio, porque maravilhoso e cheio de brilho, acordou hoje connosco e, bem não me comoveu! Lá foram o pai e o filho para uma saída longa de bicicleta. -Marcamos encontro mais o fim da manhã, ok, CÉUS, ISTO É DE MADRUGADA AINDA... HOJE NÃO É DOMINGO??? 
Esta ronha que, coitada, já só vai existindo ao domingo, assumiu-se hoje como SENHORA DONA, como se à custa de anos seguidos de filhos seguidos e rotinas madrugadoras impostas pela vida, estivesse agora a gozar de alguns louros que acha que tem direito. E eu acedo-lhe, que sou mocinha generosa!
Lá fui depois. O brilho do sol ainda durava, para amaciar a alma. Esta doce letargia de domingo invadia-nos e era tão bom. Depois, a rotina de todos os dias, que sim, já sei que não desgruda: almoço, cozinha, blá, blá, blá, num NECESSÁRIO irritante e impiedoso. Depois, bem, depois outra vez tempo para mim, ainda que um bocadinho só. E vão sendo assim os dias, com esta miscelânea de tempos e de espaços em que cabemos todos, à vez, ou ao mesmo tempo.
Agora estou cá fora, ao sol. Só se porá daqui a uma hora, mais ou menos. Oiço lá dentro o sermão do Padre António Vieira, explicado a uma assembleia imaginária e aqui mesmo ao lado, as leis de Newton. -Bolas,  estas miúdas são mesmo como eu, que gostava de estudar assim, falando para o vazio, a diferença é que era só eu, a sinfonia era mais soft, então... Daqui a pouco chegam os meus dois homens, sei que vai haver um chá de final de tarde, um café, um crepe, ou qualquer outra coisa que nos aconchegue também a alma... para já, tenho batatas doces no forno e já o cheiro está por todo o lado...
E pronto, assim se vão enchendo almas com tão pouco. Não é difícil, a sério...




P.S. E amanhã é feriado... haverá melhor?

segunda-feira, 1 de dezembro de 2014




AI, SE CUSTA!!


O meu NÃO foi veemente. -Não, não e mil vezes NÃO. Não te estou a ajudar se fizer isso, se não consegues, assume que não consegues, ou então reequilibra as tuas tarefas, as tuas prioridades, provavelmente há algum desequilíbrio na forma como te estás a organizar.

Custa tanto dizer NÃO! Mas depois, há assim uma intuição interior, que é quase um dado clínico, de laboratório, que nos impulsiona para a frente, nesse caminho dessa certeza...

Ia fazer-lhe aquilo em dez minutos, eu sei, mas não abdico do princípio. Acho mesmo que tem que haver tempo para tudo e que o segredo (ou grande parte dele) do sucesso será sempre a gestão do tempo, sobretudo, se for uma gestão equilibrada e se nos der bem-estar verdadeiro. Essa gestão é imperiosa, especialmente quando estamos pressionados por todos os lados. Só gerindo isso nos equilibraremos e não perderemos o norte. Aplicar tudo isto no terreno do dia-a-dia, com as solicitações dos miúdos, misturadas com o trabalho e tantas, tantas outras coisas que tenho, não é fácil e custa muito. O meu instinto será sempre o de ir a correr valer-lhe, fazer por ela (neste exemplo), mostrar-lhe o produto final e vê-la feliz com a ilusão de que cumpriu a tarefa, até com algum mérito eventual, mas o problema é que isto seria uma ilusão e, sobretudo, uma impreparação para o futuro que lhe espreita já ali ao lado e que vai ser implacável em solicitações e pressões que vai ter que gerir sozinha.

E tornares-te uma mulher linda e completa, inteligente e com substrato, passa também por aqui, princesa, por estares preparada para a vida e, sobretudo, por ires aprendendo a geri-la com critério, segurança e escolhas que te dêem equilíbrio. Não é fácil, eu sei, mas acredita que é o único caminho... Cá por mim, estarei sempre aqui para te apoiar, mesmo que tenhas, em absoluto, que ser tu a andar sozinha.




P.S. Se fiquei com o coração apertado com a minha veemência do Não? Claro que sim, mas isso já são coisas minhas, de mãe coruja... É que não é só o CRESCER que custa, o FAZER CRESCER também!