AMOR E OUTRAS COISAS
Sim, não somos sempre mães de revista, ou de catálogo, com filhos perfeitos, ternos, maravilhosos, educados, polidos, convenientes ou de reação sempre correspondente ao que aprendemos nos livros de psicologia, ou nos manuais de papel, (ou de vida) de BOAS MANEIRAS.
Sim, estamos às vezes cansadas e saturadas e egoisticamente a precisar de mandar tudo às urtigas e de nos esquecermos que outros (filhos e não filhos) estão sempre a precisar de nós. Apetecia-nos assim como que dar uma escapadela para um sítio deserto, só connosco, as nossas neuras e mazelas, nem sequer com rede Wifi para contar a história a ninguém. Tínhamos o tempo como amigo, para gerir a coisa e deixá-la passar.
Sim, os filhos são às vezes (também) focos de grandes irritações e arrelias.
Mas também centros, autores, personagens, protagonistas, agentes e figurinos de uma grandessíssimo e eterno amor. E aí, contracenamos juntos e isso é maravilhoso.
Acho que com isto ficamos redimidos!
Ufa!
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