sexta-feira, 9 de junho de 2017




100.731

(a sério?)


Este blog começou, por graça, em 2012, a um ritmo doméstico e pessoal e com ferramentas blogosféricas (quase) rudimentares. Foi um mero substituto dos caderninhos pretos sem linhas que sempre povoaram as minhas malas e gavetas e sempre me fizeram ocupar tempos mortos, de espera. E o blog foi andando, andando, a esse ritmo tão meu, tão despreocupado e tão despretensioso, retratando simplesmente o que escrevo, que é das coisas que mais gosto de fazer e sendo fiel testemunha do que digo acerca dos que mais amo, daquilo que me apraz referir, do que me irrita, enfim, daquilo que me apetece. É um blog despretensioso e muito suis generis.

Sempre achei que seria inimaginável atingir as 100.000 visualizações. Isso quereria dizer que 100.000 vezes, já alguém teria clicado num post, teria espreitado por aqui. Pois...  E se esse número continua a ser ridiculamente pequeno quando comparado com visualizações de outros blogs que sigo (ponha-me eu no meu devido lugar!), ou com outros blogs que povoam a blogosfera, já que nesta via, tudo é exponencialmente maior, mais difundido, mais rápido, mais acelerado, para mim, no entanto, este número 100.000 tem um efeito psicológico avassalador, fazendo-me lembrar a ideia que tinha, quando era miúda, de que teria 28 anos no ano 2000, como se essa data fosse inatingível e tivesse, na minha ideia de menina pequena, quase contornos de ficção científica. 
Pois é, pois é... O ano 2000 já lá vai e de ficção científica só teve a minha ideia de menina pequena e quanto aqui ao Doceeagridoce, que continue despretensioso, despreocupado, informal, verdadeiro, fiel, temperamental, sentido, paciente, impaciente, rudimentar e humilde.
Já me daria por satisfeita.




P.S. E  um obrigada sentido e humilde a todos e todas que me dão feedbacks maravilhosos acerca do que escrevo. Outra surpresa inimaginável...

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