MUITO E MUITÍSSIMO
(dá força ao verbo, isto...)
O tempo está abafado e meio nublado, com o sol escondido por detrás de umas nuvens teimosas que transformam em ar de estufa, tudo o que respiramos. A água da praia tem estado quentinha e a pele sempre colada com uma transpiração irritante e pegadiça, própria de climas tropicais e de uns Agostos que nos habituam sempre a uns dias assim.
Há gente por todo o lado. Dizem que isso é bom para o turismo e tal, mas confesso que prefiro o nosso Algarve calminho com os nativos de sempre que, por serem de sempre, têm às vezes estes laivos de pretensiosismo egoísta.
Vou começar a desligar interruptores e vou mantê-los forçadamente desligados até aos últimos diazinhos de Agosto, altura em que o meu biorritmo se preparará para um novo ano que se inicia em Setembro e não em Janeiro, como nos impõe o calendário.
Mas como as datas e os calendários têm a forma da nossa vida e andam, por isso, às vezes, desencontrados da convenção, o meu/nosso é assim.
Dormir, descansar, comer, correr, ler, namorar, nadar, preguiçar, estar com..., passear, mimar, observar, e, sobretudo, desfrutar, desfrutar muitíssimo de tanta coisa bonita que vou ter à disposição, será este o lema e com ele, acredito, carregarei baterias para um Setembro que daqui a pouco está já aí com o seu peso brutal, carregadinho de logísticas para resolver.
Ah, já agora... posso a cada um dos verbos acima, acrescentar o advérbio de intensidade MUITO, ou MUITÍSSIMO, já que a vontade de os praticar é tanta também.
Boas férias!
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