E QUANDO...
E quando perco o chão é em ti que continuo a pensar, em busca daquela segurança que tu me sabes dar, mesmo sem te dares conta, dando-me chão, espaço e tempo para viver sem medos. Como se a minha (aparente) segurança só fosse completa contigo.
E quando me sinto cheia de tudo o que traz ruído, é do silêncio seguro do nosso amor que preciso, como se precisasse de voltar ao que é simples para tudo ganhar sentido.
E quando os meus sentidos ficam cheios de informação que atordoa, é também do riso simples contigo que tenho saudades, aquele riso dos 18 anos que nos caracterizava e, quero crer, nos caracteriza até hoje, nos dias bons. E por isso é ainda hoje bom rir contigo.
E quando o peso dos problemas me faz vacilar, é também do que já construi contigo que me recordo, como se esse fosse um dos rochedos seguros ao qual me quero agarrar. E agarro.
E sim, fica tudo um pedacinho melhor. A sério...
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