BICHINHO
Hoje acordei muito indisposta, com a barriga em carrossel e a casa-de-banho a servir-me de poiso constante, tal era agitação que por aqui andava. Pensei em como é impressionante este nosso corpo humano: ontem corri (quase sempre em trote), quase 7kms e senti-me bem, no final, a respiração controlada, os músculos a corresponder e uma sensação boa, de vitória.
Tenho uma vida louca, de louca mesmo e a persistência destes hábitos que agora inicio, não é fácil: não consigo ir sempre à mesma hora, não consigo prever na véspera a hora a que poderei ir, tenho que ter um espírito prático ainda mais apurado do que o que já tenho, tenho que vestir o que está à mão, sem complicómetros vaidosos de imagem, enfim, tenho que remar contra uma maré muito cheia e muito gigantesca, às vezes... Mas tenho ido, tenho ido sempre, interiorizando que isto, mais do que uma questão de imagem, será muito mais, SEMPRE, uma questão de saúde...
Mas o que mais gosto mesmo, mesmo é quando este pingente vai comigo, porque me quer fazer companhia e porque não gosta também, de estar parado. Corre à minha frente, volta atrás, pára, recomeça, pergunta-me se estou bem, quer saber se utilizo bem os gadgets que levo. Já sabe que tenho o meu ritmo, que nisto, de correr, cada um vai ao seu compasso, mas sabe-me bem este mini atleta de 11 anos que saltita por ali.
Hoje, não poderá ir comigo, já que vou a uma hora atípica. Não faz mal, depois conto-lhe como foi. Por agora, só espero que este carrossel gástrico de hoje vá parando, para que possa ir treinar... É que, cá me parece que fui mordida pelo bichinho, o tal, das corridas...
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