quinta-feira, 12 de março de 2015






AMO-TE MUITO...


Tenho andado meio agoniada com uma série de pontas soltas na minha vida. Com a anestesia do dia-a-dia, a coisa vai andando ligeira, mas reconheço um certo turbilhão cá dentro. Por isso hoje, resolvi vir aqui. Imaginei-me sozinha por este sítio e não mais sosseguei até cá vir, de fugida, à hora do almoço.
Antes da azáfama, fui...
Estão 22 graus no sítio onde estou. Como é possível?
Respiro fundo. Engulo este cheiro a maresia e imprimo no cérebro esta fotografia natural, a cores e maravilhosa que aparece à minha frente.
Lembro-me do AMO-TE MUITO que lhes digo todas as noites, individualmente, sempre que lhes vou dar o último beijo de até amanhã, depois das trinta mil coisas que têm de fazer antes de se deitarem. Lembro-me do AMO-TE MUITO que não digo, porque estou cansada, stressada, desencantada, ou só preguiçosa.
Lembro-me do AMO-TE MUITO que fica a pairar em mim, de cada vez que não o digo, como se houvesse sossego só depois de ser dito à pessoa certa e também à hora certa.
Lembro-me que atrás das nuvens está sempre o sol e que não é tudo cinzento, não pode ser, há focos de luz, brilhante e luminosa, como esta hoje, desta praia perto de mim.

Dizem que a vitamina D controla cerca de 270 genes do nosso corpo. Isso não sei... eu cá sou de letras;mas que hoje a vou sugar todinha, em cada poro da minha pele, ai isso é certo.
E sabes? AMO-TE  (vos) MESMO MUITO!

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